O futuro do audiovisual brasileiro está sendo debatido em evento que ocorre até esta quarta-feira, 30 de outubro, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. O Seminário Economia do Audiovisual e Interseccionalidades foi aberto na segunda-feira pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, e pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
A expectativa é que as discussões realizadas durante estes três dias, com participação de representantes do governo e personalidades do setor, tragam uma análise abrangente do atual estágio da indústria do audiovisual no Brasil. Dessa forma, será possível projetar o fortalecimento dessa indústria para a próxima década, tanto no mercado interno quanto no cenário internacional.
Durante a abertura do seminário, na Federação das Indústrias de São Paulo, o vice-presidente Geraldo Alckmin ressaltou a importância da indústria criativa para o país. “Tem tudo a ver a indústria do audiovisual com a Federação das Indústrias, estamos na casa da indústria, não só da indústria de máquinas, mas da indústria do audiovisual. O Brasil tem a cultura mais rica, maravilhosa, que é a cultura brasileira. Há, inclusive, a necessidade da preservação dessa memória coletiva que é importantíssima para nosso país”.
Alckmin destacou ainda a capacidade da indústria criativa de gerar empregos e renda. Ele citou a Apex e o BNDES como órgãos que podem contribuir para o desenvolvimento da atividade cultural em nosso país.
A ministra Margareth Menezes reforçou o compromisso do governo federal com a cultura e o audiovisual: “A construção de políticas públicas estruturantes para o setor cultural é etapa necessária para darmos os próximos passos e significa que temos coragem de avançar e inovar com pactuações de novas estruturas e formas de fazer política. O presidente Lula tem uma visão e uma meta de construção de uma sociedade mais justa e democrática, imersa também na diversidade do povo brasileiro”.
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